A proibição da maconha e de outras substâncias é uma escolha política. Por mais que esteja bem distante do senso comum, as drogas têm muito mais tempo vivendo em harmonia com as sociedades e os humanos (cerca de 5.000 anos) do que sendo proibidas (cerca de 60 anos da Convenção Única de Entorpecentes, uma proibição patrocinada pelos EUA e expandido a nível mundial).
Na Kamah acreditamos que por meio da educação e da união de diferentes atores da sociedade conseguimos transformar a relação que nosso país tem hoje com a planta. Nesse contexto, hoje vamos falar sobre um tema…
Assim como a própria Cannabis, os primeiros relatos de utilização de artifícios para enrolar seu cigarro de tabaco ou de erva vêm da China. Acredita-se que na dinastia Tang, no século VII, já havia a utilização de materiais para confeccionar seus cigarros e o papel de seda era um deles. Porém, foi apenas por volta de 1500 quando os colonizadores trouxeram tabaco para as Américas que a seda como conhecemos hoje foi tomando forma. Ao observar que a população local utilizava folhas enroladas com um barbante para consumir seus cigarros voltaram para a Europa com a ideia de produzir algo…
Iniciamos esse texto sobre ativismo e maconha com uma frase de Angela Davis, revolucionária que tanto inspira a luta mundial. No livro "O sentido da liberdade”, Angela diz: "Falhamos em desenvolver uma consciência histórica expressiva e coletiva. Uma tal consciência acarretaria o reconhecimento de que nossas vitórias, alcançadas por meio de movimentos libertários, nunca estão inscritas em pedra(...) a luta deve continuar!"
Imagine um mundo onde as mulheres não possuem direito ao voto. Onde uma pessoa negra não possa frequentar restaurantes, banheiros ou transportes de pessoas brancas. Um lugar onde manifestantes são torturados. Um país que não possui nenhuma lei…
Se estamos falando de uma subespécie que não produz efeitos psicotrópicos e que ainda por cima possui capacidade de ser matéria-prima para uma série de produtos desde alimentícios até de construção civil, por qual motivo o cânhamo não está sendo amplamente difundido?
O cânhamo, subespécie da Cannabis Sativa L, faz parte da humanidade há milênios e, como matéria-prima, esteve presente em diversos momentos históricos importantes. O Brasil não se manteve alheio a isso e durante o período colonial houveram tentativas de cultivá-lo em solo nacional. Apesar da proibição, o cânhamo resistiu como uma cultivar tradicional em alguns países por conta de todos os seus benefícios. Hoje, vem sendo reinserido na agricultura de outras nações pelo mesmo motivo.
A cultura do cânhamo é de interesse global e deve ser também do Brasil, devido às suas características estruturais e de cultivo. A planta não tem…
Meu nome é Jeferson Araujo, sou formado em marketing e especializado em inteligência de negócios. Hoje invisto meu tempo em negócios relacionados a Cannabis, mas como qualquer pessoa nessa Indústria, tive minha trajetória até chegar aqui. Minhas experiências anteriores são ligadas a tecnologia e varejo entre empresas. Mas eu sempre fui inquieto, sempre me senti incomodado com o estado atual das coisas, o famoso status quo. Em 2020, no início da pandemia, quis ressignificar minha atuação profissional: era hora de buscar algo que realmente fizesse sentido para mim.
Comecei a explorar novos mercados e analisar tendências que estavam em alta…